Ele a quem dou meu nome
Está chorando em sua cela.
Eu ando sempre ocupado,
Construindo uma parede em sua volta.
E, ao mesmo tempo em que as paredes sobem,
Dia após dia, em direção ao céu,
Vou perdendo a visão do meu verdadeiro ser em suas escuras sombras.
Orgulho-me dessa grande muralha,
Eu a reforço com pó e areia,
com medo que nem
Um mínimo buraco seja deixado
Para aquele que carrega o meu nome.
Como resultado desse cuidado todo,
Vou perdendo a visão do meu verdadeiro ser.
O autor é desconhecido
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