Hoje, eu reli esse mangá e tinha pedido para minha irmã e o namorado dela lerem, e, assim como eu, gostamos dele. É um mangá baseado em um livro que tem o mesmo nome escrito pelo final dos anos 80 ou inicio dos anos 90 no Japão. O que me chamou atenção no livro foram os pensamentos e questionamentos que tive depois de lê-lo. Pude perceber que não damos valor real as coisas apentemente faceis de fazer, mas no fundo são dificeis e são aquelas em que nossas vidas dependem para existi, como andar, falar e escrever.
Enredo
Aya é uma menina de 15 anos, filha de uma família simples. O pai possui uma loja de tofu, a mãe, Shioka, é higienista e os três irmãos, Ako, Hiroki e Rika. Entretanto, a vida de Aya vai, aos poucos, mudando, ao perceber que tem levado tombos freqüentemente e anda de um modo estranho. A mãe, Shioka, pede para que Aya vá ao médico para ser examinada.
O médico informa que Aya tem degeneração espinocerebelar - uma doença que deteriora o cerebelo gradualmente até o ponto que o doente não possa andar, falar, escrever, ou comer. A doença não afeta a mente nem a memória. A partir daí começa uma luta desesperada de sua família e amigos à procura de uma chance de cura para Aya.
Origem
Este drama foi baseado em uma história real de uma menina de 15 anos que sofreu desta doença incurável, contra a qual lutou até seus 25 anos. A história foi baseada no diário de Aya Kitō (木藤亜也, 19 de Julho de 1962 - 23 de Maio de 1988). No diário ela relatava sua luta diária contra a doença. O livro que surgiu mais tarde intitulado "1 Litro de Lágrimas" vendeu mais de 1,8 milhão de cópias no Japão inteiro.
Suas últimas palavras em seu diário foram: "O fato de eu estar viva é uma coisa tão encantadora e maravilhosa que me faz querer viver mais e mais". Essa história torna-se mais comovente pelo simples fato de ser uma historia real, ela nos permite que possamos lançar um novo olhar para o nosso cotidiano e enxerguemos que, por mais que tenhamos problemas, existem pessoas que enfrentam dificuldades ainda maiores e nem por isso desistem.
Pensamentos
"-Se eu fosse uma flor, minha vida seria um botão. Esse começo de juventude, quero guardar sem arrependimentos.
-Mamãe, dentro do meu coração: existe você, que sempre acreditou em mim. A partir de agora conto com você. -Desculpa por causar tanta preocupação.
-Por que essa doença me escolheu? Destino é algo que não se pode colocar em palavras.
-Quero contruir uma máquina no tempo e voltar ao passado. Se não fosse por essa doença, eu conseguiria me apaixonar e não depender de ninguém para viver.
-Eu não direi mais que quero voltar àquele dia, vou viver aceitando o eu de agora.
-Apesar de ter me machucado com esses olhares sem coração, eu percebi que também havia olhares de gentileza. Por isso, eu não vou fugir. Assim eu farei, com certeza, sempre.
-Eu gosto do som das bolas ecoando no ginásio, da sala quieta depois da aula, da paisagem que se vê da janela, do piso de mandeira do corredor, das conversas em frente à sala de aula, gosto de tudo. Talvez eu só esteja incomodando, talvez eu não esteja ajudando ninguém, mesmo assim, eu quero ficar aqui. Afinal, aqui é o lugar onde estou.
-Eu agradeço por ser vista igualmente pelos meus amigos. 'Eu passei a gostar de ler graças a você', foi o que me disseram. "Ah, que bom", eu não causei apenas incômodo a elas, pensando assim, não me importei muito.
-Eu gosto do Colégio Higashi! Eu gosto do professor Nagai! Eu gosto de todos professores daqui.
-Sabe, agora, estou confusa e com medo. É sobre "Escola para Deficientes".
-Felicidade? Você é feliz? Estou à procura, no fundo do meu coração, para que eu seja feliz.
-Se olhar o céu depois de cair, o céu azul, hoje também, se estende infinitamente e sorri. Eu estou viva.
-Faltam 4 dias até o fim das aulas. Parece que por minha causa, todos estão segurando mil garças de papéis. A imagem deles segurando-os com tanto esforço, guardarei no fundo dos meus olhos: para que eu nunca esqueça, mesmo estando separados. Mas eu queria que dissessem: "Aya, não vá".
-Agora penso que você foi muito mimada pelas pessoas! Finalmente percebi. Você dependeu demais das pessoas! Por isso, a Youko e a Yoshiko acabaram se cansando! Percebi tarde demais...
-Não tenho Lugar!
-Eu deixarei o colégio Higashi.
-Foi preciso um litro de lágrimas.
-As pessoas não deviam viver o passado. É o suficiente fazer o possível no presente.
-Os sons "ma", "wa", "ba", e "n" ficaram difíceis de pronunciar. Em vez da voz, só sai vento. Por isso, não consigo me comunicar com os outros. Ultimamente, tenho falado muito sozinha, antes eu não gostava, mas é como um treinamento para a boca, vou fazer bastante. Não vou parar de falar.
-Nos meus sonhos, meus pés já estavam paralisados. Nos meus sonhos, eu já estava sobre a cadeira de rodas.
-Não consigo mais voltar ao passado. Nem meu coração, nem meu corpo.
-Encontro-separação-encontro. Todas as pessoas são seres que não conseguem viver sozinhos.
-A realidade é muito cruel, muito rígida. Não posso nem ao menos sonhar. Se imaginar o futuro, ainda outras lágrimas escorrem.
-Por qual motivo eu estou vivendo? Aonde devo ir? Apesar de não conseguir respostas, se escrevo, meus sentimentos melhoram. Estou à procura de muitas mãos, mas não consigo alcançá-las, não consigo percebe-las, apenas sigo em direção à escuridão, apenas ouço minha voz que grita sem esperanças.
-Não quero falar. Não quero conversar. Tenho medo de soltar as palavras.
-Não consigo me mover, que raiva...
-Será que posso continuar a viver? Mesmo que você não exista, não há nada que restará.
-Amor, não tenho nada além de apenas viver me agarrando a isso.
-O fato de eu estar viva é uma coisa tão encantadora e maravilhosa que me faz querer viver mais e mais.
Última frase de Aya em seu diário." Aya Kitou
-Mamãe, dentro do meu coração: existe você, que sempre acreditou em mim. A partir de agora conto com você. -Desculpa por causar tanta preocupação.
-Por que essa doença me escolheu? Destino é algo que não se pode colocar em palavras.
-Quero contruir uma máquina no tempo e voltar ao passado. Se não fosse por essa doença, eu conseguiria me apaixonar e não depender de ninguém para viver.
-Eu não direi mais que quero voltar àquele dia, vou viver aceitando o eu de agora.
-Apesar de ter me machucado com esses olhares sem coração, eu percebi que também havia olhares de gentileza. Por isso, eu não vou fugir. Assim eu farei, com certeza, sempre.
-Eu gosto do som das bolas ecoando no ginásio, da sala quieta depois da aula, da paisagem que se vê da janela, do piso de mandeira do corredor, das conversas em frente à sala de aula, gosto de tudo. Talvez eu só esteja incomodando, talvez eu não esteja ajudando ninguém, mesmo assim, eu quero ficar aqui. Afinal, aqui é o lugar onde estou.
-Eu agradeço por ser vista igualmente pelos meus amigos. 'Eu passei a gostar de ler graças a você', foi o que me disseram. "Ah, que bom", eu não causei apenas incômodo a elas, pensando assim, não me importei muito.
-Eu gosto do Colégio Higashi! Eu gosto do professor Nagai! Eu gosto de todos professores daqui.
-Sabe, agora, estou confusa e com medo. É sobre "Escola para Deficientes".
-Felicidade? Você é feliz? Estou à procura, no fundo do meu coração, para que eu seja feliz.
-Se olhar o céu depois de cair, o céu azul, hoje também, se estende infinitamente e sorri. Eu estou viva.
-Faltam 4 dias até o fim das aulas. Parece que por minha causa, todos estão segurando mil garças de papéis. A imagem deles segurando-os com tanto esforço, guardarei no fundo dos meus olhos: para que eu nunca esqueça, mesmo estando separados. Mas eu queria que dissessem: "Aya, não vá".
-Agora penso que você foi muito mimada pelas pessoas! Finalmente percebi. Você dependeu demais das pessoas! Por isso, a Youko e a Yoshiko acabaram se cansando! Percebi tarde demais...
-Não tenho Lugar!
-Eu deixarei o colégio Higashi.
-Foi preciso um litro de lágrimas.
-As pessoas não deviam viver o passado. É o suficiente fazer o possível no presente.
-Os sons "ma", "wa", "ba", e "n" ficaram difíceis de pronunciar. Em vez da voz, só sai vento. Por isso, não consigo me comunicar com os outros. Ultimamente, tenho falado muito sozinha, antes eu não gostava, mas é como um treinamento para a boca, vou fazer bastante. Não vou parar de falar.
-Nos meus sonhos, meus pés já estavam paralisados. Nos meus sonhos, eu já estava sobre a cadeira de rodas.
-Não consigo mais voltar ao passado. Nem meu coração, nem meu corpo.
-Encontro-separação-encontro. Todas as pessoas são seres que não conseguem viver sozinhos.
-A realidade é muito cruel, muito rígida. Não posso nem ao menos sonhar. Se imaginar o futuro, ainda outras lágrimas escorrem.
-Por qual motivo eu estou vivendo? Aonde devo ir? Apesar de não conseguir respostas, se escrevo, meus sentimentos melhoram. Estou à procura de muitas mãos, mas não consigo alcançá-las, não consigo percebe-las, apenas sigo em direção à escuridão, apenas ouço minha voz que grita sem esperanças.
-Não quero falar. Não quero conversar. Tenho medo de soltar as palavras.
-Não consigo me mover, que raiva...
-Será que posso continuar a viver? Mesmo que você não exista, não há nada que restará.
-Amor, não tenho nada além de apenas viver me agarrando a isso.
-O fato de eu estar viva é uma coisa tão encantadora e maravilhosa que me faz querer viver mais e mais.
Última frase de Aya em seu diário." Aya Kitou
Enredo e Origem retitrados do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/1_Litro_de_L%C3%A1grimas
Pensamento retirado do site: http://pensador.uol.com.br/autor/aya_kitou/
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