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sábado, 9 de março de 2013

Arma Esrcarlate, Renata Ventura

      Quando fui para a Bienal de Livro do Ceará ano passado, eu acabei comprando o Livro Arma Escarlate da mão da autora com direito ao autografo dela, mas demorei para ler apesar da minha empolgação, pois minha cabeça estava voltada para outros assuntos. Contudo, eu comecei a ler por se muito fã de Harry Potter e o livro é sobre um estudante de bruxaria no Brasil e isso me interessou muito.
     Lembro de achar que seria muito parecido com Harry Potter, até nas questões existenciais propostas no livro de J. K. Rolling, mas me surpreendi muito com o livro, pois muita coisa difere dos livros de Harry Potter, apesar de ver muita citação em relação a autora e aos personagens do livro, quem é fã consegue até comparar alguns personagens, porém, no seu todo, Arma Escarlate só pegou a idéia da Joana e a adaptou ao nosso contexto. 
      Uma mostra disso é o personagem, Idá ou Hugo, principal que se dizermos ser muito diferente do Harry é pouco, os temas do livro é uma criticas bem explicita dos problemas de nosso país como a educação, exaltação do que vem de fora, os níveis sociais, drogas, nacionalismo e até relacionamentos com pais, professores, filhos, amigos e colegas. A empatia também é posta no livro, mas está presa aos assuntos anteriormente citados.
     Não falarei mais nada sobre o livro ou os personagens se contarei muito do livro, pois eu acho interessante que se leia ele, já que sou adepta da leitura em especial se ela produz questionamentos, pensamentos e desenvolvimento de idéias.
      Li algumas criticas do livro, muitos falavam bem, mas tinha alguns que só criticavam, Uma das criticas feitas aos livros é a relação com as gírias e os sotaques regionais, mas isso tem coo culpa as editoras brasileiras, pois não acredito que não exista o mesmo nos livros estrangeiros, mas ao serem traduzidos para nossa língua o regionalismo é destruído e a fala das personagens se torna coloquial. 
       Não acho que todos vão gostar, pois teve uma critica que disse que o livro é bom, mas o nível da primeira parte, que é leve, infanto-juvenil, muda bruscamente na segunda parte para uma leitura no miimo para adolescentes e jovens adultos. Devo concorda, mas não vejo completamente como algo ruim. O único problema é os pais comprarem para seus filhos pequenos, mas isso mostrar que os pais não procuram ver mesmo o que seus filhos leem, ouvem e assistem.
      Espero não ter ofendido ninguém.

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