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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Quem sou eu?

Essa é uma questão muito fácil aparentemente, pois se pode dizer o seu nome e sobrenome, mas tem muitas pessoas com o mesmo nome que o meu e outras com mesmo sobrenome o que não indica que eu seja parecida com elas menos ainda sermos o mesmo individuo, então a pergunta persisti: Quem sou eu?
Vamos parar para analisar. Sou o meu nome, pois com ele me indico como individuo, mesmo que haja outros que o tenham. Sou meu sobrenome, porque com ele posso dizer quem é minha família, de quem eu vim. Sou um caráter, minhas escolhas, meus comportamentos e gostos, tudo isso é mutável. O ser humano teve uma construção do individuo diferente ao longo dos anos, mesmo que em certas épocas o coletivo seja mais exaltado que em outras, mas um foto que não pode ser mudado se encontra na relação do individuo com o coletivo em que ele vive, pois não tem como haver separação da individualidade para com a coletividade, pois uma desenvolve a outra.
Um grande estudioso da Psicologia que se dedicou a estudar esse relacionamento foi Carl Gustav Jung. Ele já afirma que dentro da psique em camadas mais profundas se encontrava o inconsciente coletivo que transporta para nossa consciência uma imagem “impregnada tanto de ideia como de sentido” (O.C., vol. VII/2.289; citação retirada do livro: Jung um caminhar pela psicologia analítica, 38).
Para Jung o inconsciente possuía duas camadas que eram a pessoal e a coletiva. Sendo que o Inconsciente Pessoal é a camada mais superficial, contudo, é muito difícil conseguir distingui as duas camadas na psique do individuo. Apesar do individuo ser separado do coletivo, a sua consciência e seu inconsciente pessoal “nascem” da insciência coletiva, o que mostra a ligação quase simbiótica do ser humano com sua sociedade. No entanto, é essa sociedade que, atualmente, dificuldade as pessoas a pensarem sobre elas e o que elas querem.
Quem já pensou realmente quem era? Na idade de 20 a 30 anos? E entre os 40 e 50 anos, quantos pensam nas pessoas que são ou nas que já foram um dia? Como somos um desenvolvimento de nosso meio social que muda por causa dos indivíduos que crescem e passam por experiências diferentes em cada época, podem ter uma ou outra experiência igual ao de outras idades, mas o modo como olha muda a cada idade como disse Raul Seixas em Metamorfose Ambulate:
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes.
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião

Formada sobre tudo

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