Eu
estou lendo um livro chamado Rilke cartas a um jovem escritor, esse livro é um
conjunto de cartas da correspondência que recebeu do escritor e poeta Kappus
quem que esse faz a seguinte pergunta para Rilke em sua primeira carta: O que o
impele a escrever?
Essa
pergunta me pegou em cheio e me fez fazer a mesma pergunta para mim. O que me
impele a escrever? Eu quero ou preciso escrever? O que me motiva a escrever? Foram
outras perguntas que me fiz, mas não foi difícil responder. Eu inicialmente comecei
a rescrever, pois queria e com o tempo se tornou algo tão comum e tão bom que
se tornou uma necessidade. O ar que eu respiro. Eu tive dias que eu queria
escrever e não podia e a dor que isso me causou foi forte. Não havia como se
ver, mas para mim estava lá, constate e irrevocável.
Kappus
aconselha Rilke a usar seu dia-a-dia como tema de sua escrita para que possa começar
a escrever, pois temas como o amor é de alta dificuldade, pois necessidade ser
grande para se escrever sobre esse tema. Não discordo ou concordo com ele, a temas
que são melhores se escrever quando se está bem mais experiente na vida, porém
isso não é de restrição do amor, mas também da dor, da vida, da morte, a politica
e assuntos de temas de fortes sentimentos, emoções e que envolve o humano em
suas relações.
Estou
me perguntando. O que faz um bom escritor?
É
aquele que escreve bem temas comuns ou aquele que escreve sobre temas complexos?
Até onde eu sei, há poetas excepcionais nos dois ramos e alguns que perpassam por
esses temas. Então, o que os coloca lá? Sensibilidade? Conhecimento? Percepção?
Ou tudo isso?
A escrita é algo muito libertador e também uma arte. Poucas pessoas atualmente tem a noção do quanto se é difícil de aprender a escrever e o quanto se pode ter na escrita. Somos tudo, todos e ninguém. Podemos tudo e nada. Estamos em todos os lugares e em canto nenhum. Se pode fazer tudo e fazer nada. Conseguir o que se quer e não ter nada. Ilimitada é a escrita nas mãos de quem se conhece.
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